Barão da Mata - Verdades e Diversidades

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domingo, 14 de setembro de 2014

ACIMA DE QUALQUER ELEIÇÃO ESTÁ O INVULNERÁVEL ALGOZ PODER ECONÔMICO


texto com modificações

As alianças que sustentam os políticos concorrentes à Presidência da República deixam bem patente o quanto é difícil romper com o sistema.  Requereria posições radicais, comprometimento da governabilidade (não falo da governabilidade toma-lá-dá-cá, mas a governabilidade legítima, em que o Legilslativo aprecia as matérias do Executivo com isenção e lisura), da própria sobrevivência política do mandatário com sua equipe.  PT e PSDB  são irmãos gêmeos com projetos gêmeos, com diferenças apenas em pequenos retoques das respectivas maquiagens, têm a mesma matiz de descompromisso com ideologias e projetos sociais, apenas diferindo no ponto em que o partido governista tem um perfil mais populista, embora ambos deságuem no mesmo propósito, que é a manutenção dos privilégios das classes mais favorecidas e a intocabilidade de tais castas. Porque o PT governa com o respaldo e participação do PMDB, o partido mais adesista, fisiológico e interesseiro da história política do Brasil.  Isto sem contar os outros partidos aliados, com a mesma natureza e que também estão inteiramente equidistantes dos interesses das classes trabalhadoras e da sociedade.  
Em suma, toda a coligação que apoia o PT representa os interesses unicamente do capital. O PSDB, da mesma forma, traz consigo o DEM, que é oriundo do PFL, que é oriundo do PDS, que é oriundo da ARENA, que é oriunda da UDN, que tem no seu histórico a destruição do governo e da vida de Vargas ( justamente quando este governava democraticamente)  e o golpe militar ao governo de pendores socialistas de João Goulart. São grupos que caminham deixando um rastro de truculência contra atitudes verdadeiramente voltadas para a área social - defensores do capitalismo perverso que grassa no mundo inteiro e tanta miséria, fome e flagelos traz para a humanidade.  
Marina Silva, por sua vez, que tenta apresentar-se como terceira via, já admitiu compor com PSDB e DEM, e até tentar o apoio de Lula, caso seja eleita.  Francamente, querer o apoio de Lula não é pretender mudar o Brasil, mas unicamente desejar o lugar da Dilma. Fazer alianças com PSDB e DEM não é romper com a velha política (como tanto a postulante propala), mas aspirar a uma vaga de fantoche nas mãos daquela.    Esta disposição da candidata acreana, que até fala em reformar a CLT (o que põe em risco férias remuneradas e décimo terceiro salário),  deixa bastante visível o poder de fogo das fileiras bilionárias que sempre foram algozes dos menos favorecidos.  É impossível rebelar-se e romper com eles, daí a necessidade de manter alianças com os representantes de seus interesses na política.
Romper com forças de tal grandeza exigiria revolução, violência, derramamente de sangue, tragédias inumeráveis, e não acho de maneira nenhuma que tal caminho pudesse ser viável.  Porque implicaria em desgraças e dramas inomináveis,  o país se veria destruído e sucumbiria num pavoroso caos econômico, a desordem se disseminaria de forma incontrolável, e tudo isto aconteceria sem a garantia da vitória dos rebeldes e, ainda no caso de triunfo,  não haveria a certeza da sobrevivência de uma hipotética nova ordem, porque, historicamente falando, exemplos como a Revolução Francesa em 1789 - um marco na história do planeta, acabou por descambar em Napoleão, figura que representou a própria contrarrevolução - e a Revolução Russa de 1917 - que derrubou o czarismo tirânico e patrocinou um comunismo mal praticado e absolutamente totalitário, que por sua vez apropriou-se da sociedade e desaguou em Stalin, que era um carrasco autoritário e pavoroso - corroboram a minha tese da inviabilidade da partida para a violência e a convulsão social.  
Uma guerra fratricida no Brasil traria a reboque a intervenção de potências estrangeiras, de países afins e rivais, que fomentariam o conflito com o intuito apenas de auferir vantagens.  A implantação de um novo regime acarretaria a adesão de setores do antigo, que desviaria totalmente uma suposta revolução dos objetivos.  Por outro lado, os próprios revolucionários poder-se-iam mostrar exatamente iguais ou muito semelhantes aos derrotados.  Uma guerra interna não levaria a lugar nenhum, só à horripilante piora da situação. Oponho-me veementemente a uma tentativa de solução alicerçada na violência.  Não é possível obter mais que a mitigação do capitalismo: não me iludo.
Dentro deste contexto, entende-se por que, ganhe com ganhe, nada  atenuaria essa verdadeira ferocidade deste crudelíssimo sistema capitalista, que se dá o nome de neoliberalismo e que entretanto de neo nada tem em absoluto, mas que ao longo dos tempos vem sendo a grande endemia e flagelo econômico que assola o mundo e as camadas sociais mais indefesas.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O PT ENVERGONHA O SINDICALISMO NACIONAL

Nunca vi algo mais revoltante, mais porco, mais indigno, mais acintoso à sociedade do que esse conluio
PT-CUT-Sindicatos com vistas a desestabilizar a  candidatura Marina
Silva.  Vítima de um expediente absolutamente aético  ao final do
segundo turno da campanha presidencial de 1989, em que disputava com
Collor e viu MÍrian Cordeiro dizer horrores a seu respeito,  Lula
aprendeu que eleições são para serem ganhas a qualquer custo, de forma
lícita, ilícita, limpa ou suja, e agora trama junto com sua pupila
o uso dos mesmos meios para sua candidata ganhar mais
pontos nas pesquisas eleitorais deste ano.
O combinado é os sindicatos ligados ao partido realizarem
manifestações contra a concorrente do PSB
http://atarde.uol.com.br/politica/eleicoes/noticias/sindicatos-farao-atos-contra-marina-silva-1621223
      http://new.d24am.com/noticias/eleicoes-2014/sindicatos-aliados-ligados-farao-atos-contra-marina-silva/119612
   , com o fito de evitar que esta ascenda à presidência da República.
Nada contra os militantes empreenderem este tipo de procedimento, porque militantes são em geral sectários,  mas usar os sindicatos e a central sindical (e estes se deixarem usar) é
inegavelmente repulsivo e deplorável. Uma estrutura sindical não pode
e não deve se colocar a serviço de um governo, tenha este a matiz
ideológica que tiver, seja esta progressista ou conservadora,
sobretudo quando se trata da agremiação de Dilma-Lula, que vende uma
falsa imagem de socialista enquanto é extremamente benevolente com os
banqueiros e espreme salários no mesmo passo em que distribui esmolas
irresponsavelmente, através do Bolsa Família, que é um
assistencialismo ordinário que não prepara o cidadão para o mercado de
trabalho,  dotando-o apenas da ilusão de que ostenta um padrão de vida
 ao menos perto de razoável  e desviando-o da consciência de que
recebe uma esmola descompromissada (que não constitui um direito e por
isto pode ser retirada quando bem o governo entender), no mesmo tempo
em que não lhe proporciona direitos como a habitação, a segurança
pública, a saúde.  Se não é aceitável mesmo um governo verdadeiramente
progressista fazer uso de artifício tão inqualificáveis, imagine um governo
conservador e mentiroso como o do PT.
Triste mesmo é ver sindicatos se prestando a tal papel.  Como pode se
deixarem manipular de um modo tão mesquinho e despudorado?  Nem o
peleguismo do Estado Novo chegaria a tais raias. É o sindicalismo se
aviltando, envilecendo, se amesquinhando: o Brasil, sob a gestão do
PT ( que de trabalhista não tem absolutamente nada , só ostentando a
ajuda de sindicalistas ávidos de vantagens pessoais e que se prestam a
qualquer tipo de atitude para obtê-las ), transformou-se numa verdadeira fábrica de episódios de corrupção, e agora o partido governista gera a impressão de que
trabalhadores não são respeitáveis, de que sindicalismo é assim mesmo. Este tipo de procedimento é vergonhoso,
é deplorável e de jogar por terra qualquer esperança de um dia se
construir um país melhor.
O PT está ligado a incontáveis casos de práticas ilícitas,  é o que de pior aconteceu ao Brasil em matéria de governo, levou
o país a um nível de degradação moral jamais antes conhecido,  é um
achincalhe e um motivo de vergonha para todo o sindicalismo nacional.